Em algumas regiões do Brasil xepa é uma expressão usada para “fim de feira”, quando os hortifrútis apalpados e rejeitados durante toda a manhã são vendidos a
preços reduzidos, de acordo com sua baixa qualidade.
R$ 5,90, R$ 6,70, R$ 8,50, enfim, estes não são preços de xepa; maçãs deformadas e batidas, laranjas azedas e com pouco suco, kiwis passados, mangas estragadas por dentro e secas na polpa, enfim, estes são produtos de xepa. O curioso é que virou praxe encontrar preços daqueles níveis em produtos destes níveis.
O País não consegue libertar-se da política do “tipo exportação”, quando o que vale é exportar o melhor da produção, mesmo com margens de lucro espremidas, em detrimento do bem comum. O que torna evidente a supremacia da chamada “lei de mercado” sobre o respeito ao consumidor brasileiro, aquele que paga a alta conta e alimenta-se com o que resta.
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