Interessante pensar que a TV, o cinema ou o teatro, nos provê as sensações das quais precisamos para nos sentirmos vivos. Não que sejam meios exclusivos,
mas são eficazes.
Passivos, inertes, quase vegetativos, vamos degustando os sentimentos dos outros diante de uma bela dramaturgia.
Conveniente. Não nos estressamos, nem nos comprometemos; não nos arriscamos, nem tampouco esboçamos qualquer esforço.
E vamos experimentando as emoções vividas nas ficções que vemos. Paixão, dor, perda, euforia, medo, alívio, enfim, um cardápio extenso.
A impressão, sem conclusão, é que comodamente nos enganamos, enquanto dormimos.
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