O que quero

É pegar um rumo
É andar sem pressa

Fumaça

Presente

Ouço quatro conversas distantes e indecifráveis. Uma ou outra palavra se distingue, mas isso não importa. O que fica, enquanto ouço esse murmúrio de vozes que conheço,

Canso fácil

Da avaria e do intacto
Do labor e do ócio

Continuamos vivos

Apesar do avanço dos séculos, das vanguardas, das liberalidades, das tecnologias, das boas novas, apesar. 

Somos obrigados a nos calar quando temos o que dizer. E,

Vou

Fechar a casa

abrir a mente

Fechar a mala

Inequívoco amor

Ele sabe do novo, eu, incerto
Eu adoro mato, ele, concreto

O vento vasto

Bilhete

Tentou atravessar a sala sem ser notada. Em vão. Aos olhos rápidos da tia Clarice, nada se via livre. Mesmo que estivessem mergulhados em pontos e fios e tramas