Templo ancestral frequentado por adeptos do Hinduísmo, Tirta Empul é também muito visitado por turistas de várias partes do mundo e conhecido pelo banho purificador
nas águas sagradas, cujas nascentes brotam dentro do próprio santuário e são protegidas como um tesouro.
Lá estava eu em busca de momentos de reflexão pela contemplação da fé de um povo que vive em harmonia. Perplexo por tamanha beleza e novidade, que eu ia descobrindo ao visitar cada espaço do enorme complexo arquitetônico. Tudo transcorria tranquilamente quando surgiu bem diante da minha câmera um grupo de meninos com idade entre sete e nove anos, fazendo micagens de todo tipo. Tirei algumas fotos me divertindo muito naquela situação inusitada.
Depois disso nos despedimos. Então vesti o traje adequado para o banho, subi as escadas, transpus o portão e em mais uma das incontáveis vezes em Bali fui impactado pela visão tão surpreendente quanto inédita. Paz e beleza em um ambiente a céu aberto onde balineses e estrangeiros experimentavam o banho cuja tradição é secular.
Eis que surge o mesmo grupo de garotos e começa a me imitar dentro de uma das piscinas, mergulhando ao meu redor. Logo estava eu mesmo sugerindo brincadeiras que foram imediatamente adotadas por eles.
A coisa tomou um ânimo tão espontâneo que passamos a ser alvo de muitas das lentes de turistas e, claro, também da “inspetora” do lugar, de quem recebemos uma espécie de advertência.
Com todo respeito às tradições, aqueles foram os minutos mais especiais do dia. Foi quando eu me senti muito vivo e profundamente espiritualizado.
E foi assim que a efêmera “turma do fundão” formou-se e desfez-se em Tirta Empul.
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