quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Agora Ao Longe (5º de 6)

Agora eu me encosto na batente da porta de uma casa temporária
e apoio a mão na batente oposta enquanto relaxo uma das
pernas

Agora eu aprecio as folhas das palmeiras quase que se embaralharem pelo vento suave
o mesmo vento que faz finas gotas de chuva bailarem despercebidas sobre o fundo cinza do céu tristonho

Agora eu ouço latidos dispersos misturados aos ruídos feios de ônibus carregados de pessoas estranhas
também o som um tanto embaçado eu ouço de marteladas e serras elétricas vindas de um prédio em construção

Tudo ao longe agora

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