quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Engolidor (2º de 6)

Às vezes é sapo
Outras, espada
D’umas escapo

Noutras, roubada

Tem hora que é
Um tiro no pé
É dado sem custo
Nem cara de susto

O copo eu afasto
Com jeito de casto
Depois vem o ganho
Vazio tamanho

Vem de uma vez
Engulo esse medo
Espeço e azedo
Vai lá, um-dois-três

Uns matam no trago
Outros no afago
Num dia se apaga
Noutro se paga

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