A
cena é a seguinte. Um adesivo do Che Guevara aplicado no pára-lama de uma moto,
que fura o sinal e quase atropela um pedestre.
Che Guevara “participando” de uma
demonstração dessa natureza?!?
Perdi um pedaço desse filme. Cochilei.
Não, cochilamos.
Quando acordamos Che Guevara havia sido reduzido a ícone pop e colocado numa
prateleira entre Lady Gaga e Michel Teló.
Adotar a imagem de um líder, cujas ideias estão mortas
na mente de quem as exibe, está muito longe de qualquer ideal de
liberdade.
Mas como diz o Moska, “você se afunda tão raso, não dá nem pra tentar te
salvar”. E, citando outro dos nossos poetas, “ideologia, eu quero uma pra
viver.”
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