Mexe com o imaginário aquela sensação de perder o tato. Mexe com a gente aquilo. É como se uma parte fosse retirada mas ainda assim permanecesse ali, dormente.
Um sentir-se fora de si estando vivo. Como que amortecido, sem vida. E nada disso, que acontece quase sempre involuntariamente, permite lembrarmos que é natural aquela ausência temporária.
É um cortar de fluxo que causa a paralisia indesejada. É
passageira, mas enquanto não passa traz o desconforto de uma coisa eterna, a roubar atenção e provocar espanto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário