A consciência determina os limites, desenha as fronteiras. É possível sentir um lugar que vai muito
além, onde se imagina.
Gosto de observar crianças em seus domínios. Não me sinto apto a entrar, caso fosse convidado, mas vislumbro através do brilho de seus olhos a magnitude daqueles universos íntimos.
Muitos dos seres que as cercam foram um dia livres. Aquela alegria esvaiu-se? Ser adulto é ser assim tão limitado, triste e cinzento? É acabar por distanciar-se tanto do que foi seu para viver sob o domínio do mundo de outros?
Sejamos o que sentimos, vivamos o que cremos e enxerguemos o que sonhamos. Afinal, o mundo é apenas um conceito.
Imagem: Movimentos (Grafite, giz de cera, bastão de óleo e fita crepe sobre papel)
Artista: Talitha
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