quinta-feira, 14 de novembro de 2013

República das bananas


Sempre achei estranha esta denominação. República das Bananas. Quando eu ainda morava em uma região grande produtora, ela até que fazia sentido. Porém, um pouco
mais tarde e porque graças à Nossa Senhora dos Designorantes fui adquirindo alguma cultura, fiquei sabendo quem tinha sido Carmem Miranda. Aí as coisas começaram a se encaixar. Carmem era a Presidenta.
O tempo caminhou um pouco mais e acabou trazendo uma nova experiência, dessas tão enriquecedoras que aquele quase esquecido significado ganhou outro "upgrade" - e não foi só este de chamar melhoria de "upgrade" - fui pela primeira vez a um rodízio de pizza. Aliás, foi um "double upgrade". O primeiro, a República mudara o regime passando a servir banana em pizza e, "at last but not least", entendi que rodízio de pizza nada mais é do que um sistema de manutenção de poder com várias opções de sabor, que vão desde a corriqueira troca de favores, passando pela substituição injustificada de eleitos por suplentes, migração de sunguessugas entre partidos, lobismo, corporativismo, tráfico de influência, nepotismo, enfim, toda essa marmelada na qual evito me aprofundar porque todo mundo sabe bem como termina.
E salve a República!

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