segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Caiu na rede


E-commerce. Quem nunca foi fisgado, que atire a primeira pedra. Aliás, quem ainda não foi fisgado, que 
clique a primeira tecla. 

Nos últimos cinco anos o crescimento do número de 
e-consumidores brasileiros tem sido maior que 35% ao ano.

Os estímulos são tantos e tão eficazes que fica difícil sair ileso de uma "navegadinha rápida". Tem anúncio que grita, o que corresponde aqueles carros de som vendendo pamonha na porta da sua casa. Outros são tão sutis que soam como uma conversa ao pé-do-ouvido na sala de espera do dentista. E têm aqueles que são segmentados demais, tipo conversa em salão de beleza ou em vestiário depois da pelada de quarta-feira.

E, com essa especificidade toda, tantas facilidades e vantagens, tamanha quantidade de ofertas, só adotando o lema “Penso, logo desisto.”

O processo é o seguinte, basta refletir: "Preciso porque quero, ou quero porque preciso?" E fica proibido concluir com: "Eu mereço!". Isso já seria autossabotagem.

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