Sempre achei estranha
esta denominação. República das Bananas. Quando eu ainda morava em uma região
grande produtora, ela até que fazia sentido. Porém, um pouco
mais tarde e
porque graças à Nossa Senhora dos Designorantes fui adquirindo alguma cultura,
fiquei sabendo quem tinha sido Carmem Miranda. Aí as coisas começaram a se
encaixar. Carmem era a Presidenta.
O tempo caminhou um
pouco mais e acabou trazendo uma nova experiência, dessas tão enriquecedoras
que aquele quase esquecido significado ganhou outro "upgrade" - e não
foi só este de chamar melhoria de "upgrade" - fui pela primeira vez a
um rodízio de pizza. Aliás, foi um "double upgrade". O primeiro, a
República mudara o regime passando a servir banana em pizza e, "at last
but not least", entendi que rodízio de pizza nada mais é do que um sistema
de manutenção de poder com várias opções de sabor, que vão desde a corriqueira
troca de favores, passando pela substituição injustificada de eleitos por
suplentes, migração de sunguessugas entre partidos, lobismo, corporativismo,
tráfico de influência, nepotismo, enfim, toda essa marmelada na qual evito me
aprofundar porque todo mundo sabe bem como termina.
E salve a República!
Nenhum comentário:
Postar um comentário