sábado, 3 de agosto de 2013

Eu me garanto


Não tem jeito. É como discutir quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha. Ou tão difícil quanto identificar quem
começou uma briga entre irmãos pequenos quando ambos respondem em uníssono: "Foi ele!"

São dois mundos que seguem aparentemente paralelos, porém estão mais para concorrentes. De um lado as pessoas com boas intenções e suas eventuais atitudes boas; de outro as que não enxergam ninguém além de si e que, por acidente, esporadicamente fazem algo com algum reflexo positivo em outras.

Quem está certo afinal? 

Há momentos ou fases em que assumem uma ou outra posição. Incorporando de imediato uma função na qual o ser humano se sente muito à vontade, a de juiz da vida alheia. 

Apontando o dedo umas para as outras, como num duelo sem vencedores, involuntariamente abrem mão do benefício maior da "visão do espelho": a autocrítica.

Quando notam alguém numa atitude equivocada, a quem enxergam? Apontam para não serem apontadas?

Definitivamente vivem na superfície, brigando por mesquinharias, acumulando coisas que podem até dar uma noção de segurança, mas uma falsa noção, pois quem são de fato, que é o que deveria importar, fica num canto escuro, definhando à sombra do próprio ego.

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