Água
Morna é conforto
Quente, despela
Gelada é refresco
Fria, desperta
Parada é poça
Profunda, poço
Caindo é chuva
Muita, desgraça
Fresca é ócio
Dura, geleira
Jorrando é bica
Em pingos, goteira
Limpa é nascente
Pouca, riacho
Forte é vertente
Imunda, relaxo
Do mar é imensa
Do ar, invisível
Pra terra é vital
Sua falta, possível
Francisco! Este poema é uma perfeiçao, primoroso! Que belo jogo de palavras, tão contudentes, tão precisas, certeiras! O poema é lindo. O poeta mais.
ResponderExcluirE eu aqui, todo sem graça com tanto elogio.
ExcluirÉ ótimo saber que a minha emoção encontra entendimento e pode emocionar também.
Muito obrigado!