Perfeição é coisa para pensadores, não para quem está no jogo. Estes se dão ao luxo de falhar, talvez porque mudem inesperadamente, arriscando-se em busca de novos sabores
e ares.
De vez em quando acertam, por exemplo, valorizando a pessoa com quem vão combinar por mais tempo. E, em meio a tumultos que a vida eventualmente os apresenta, mantêm um certo ar de “sei”, quando querem dizer “não sei”. Mas isso é só para não virar assunto.
Neste jogo uma escolha banal pode mudar o curso das coisas - o duro é que só se sabe que a escolha não era banal quando o curso das coisas já mudou, irremediavelmente.
Bom, ninguém está sozinho nessa. Basta olhar para os quatro lados – se houver mais lados, valem também – o que se vê neste exato momento é uma pequena multidão com pelo menos uma grande dúvida. O mais encantador é que a maioria esmagadora vai se equivocar na decisão, mas só vai saber disso depois, claro.
Outra face dessa história – porque todo bom dilema vem com
no mínimo n: A juventude herda da infância uma certa dose de
irresponsabilidade.
Isto não deve ser pretexto para sair por aí aprontando até a véspera do próximo dia D. É apenas para despertar uma reflexão. A de que não dá para ser perfeitinho e jovem. É uma questão de
incompatibilidade de gênios!
Fica então decretado o fim deste dilema. Um a menos.
Adorei. Eu: Cris.
ResponderExcluirSe você adorou, tá adorado!
ExcluirAlívio em saber que temos um dilema a menos! Abraços...
ResponderExcluirEntre as sombras, ou depois da próxima curva, sempre existirá mais "uma" dúvida... Independente de cor, idade ou religião!
ResponderExcluirVida é isso... escolhas feitas e consequências sofridas. Essencial é escolher com consciência, aprendendo a suportar as consequências.
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